Toni Cunha veta projeto que garantiria apoio psicológico e segurança no trabalho aos servidores municipais
Se entrasse em vigor, os servidores teriam direito a atendimento psicossocial, avaliação periódica das condições de trabalho, campanhas de conscientização, rodas de conversa, canais de escuta sigilosa e ações integradas com o SUS e com a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).
Além disso, a gestão teria a obrigação de adotar práticas de gestão mais humanizadas e promover capacitação contínua de gestores e trabalhadores sobre saúde mental e segurança do trabalho.
Mesmo assim, o prefeito decidiu barrar tudo.
A justificativa apresentada por Toni Cunha chamou atenção. Para vetar uma política inteira voltada ao bem-estar dos servidores, ele citou “inconstitucionalidade por aumento de despesas”, exemplificando o argumento com… o fornecimento de adoçante líquido para diabéticos.
A reação foi imediata. Entre vereadores e servidores, a sensação é de estranhamento e indignação. A decisão envia uma mensagem clara: a saúde mental dos trabalhadores não é prioridade da atual gestão.
Enquanto cidades de todo o país avançam no cuidado emocional de seus servidores, Marabá dá um passo atrás. O veto impede que milhares de trabalhadores tenham acesso a um atendimento básico que poderia evitar afastamentos, melhorar o desempenho e humanizar o ambiente de trabalho.


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