Veja quem são os vereadores de Marabá que votaram contra o projeto de energia solar para produtores rurais do município

Na sessão de terça-feira (18), os vereadores Dean Guimarães (PSD), Marcos Andrade (PSD), Cabo Rodrigo (PL), Orlando Elias (PSB), Priscila Veloso (PSD) e Jimysson Pacheco (PL) decidiram manter o veto do prefeito ao projeto que criaria a política de incentivo à energia solar em Marabá — mesmo sabendo que a Secretaria de Agricultura já tem 50 bombas e 50 placas solares prontinhas para serem entregues aos produtores, só esperando a política ser colocada em prática.

O projeto, defendido pelo vereador Marcos Paulo da Agricultura (PDT), era simples: ajudar os agricultores a diminuir o custo de produção, usando bombas e placas solares para tocar galpões, irrigação, casas de farinha, resfriadores de leite, câmaras frias e tudo aquilo que pesa no bolso de quem vive da roça. Além disso, ajudaria famílias que ainda nem têm energia elétrica direito na zona rural.

Marcos Paulo usou a tribuna e não escondeu a revolta. Disse que a cidade perdeu uma chance real de dar um passo pra frente. Segundo ele, tudo já estava encaminhado: equipamentos disponíveis, agricultores precisando e projeto pronto para virar política pública. Faltava só a Câmara deixar passar.

“Uma placa solar e uma bomba d’água mudam a vida de uma família inteira”, lembrou o vereador, destacando que o projeto colocaria Marabá no rumo certo, com energia limpa, economia e mais autonomia para quem trabalha no campo.

Mas a base do governo decidiu ir em outra direção. Com os votos dos seis vereadores aliados, o projeto que poderia começar a funcionar ainda este mês foi travado. E os agricultores, que já vivem de luta diária, continuam esperando por uma política que, mais uma vez, ficou parada por causa de acordos políticos dentro da Câmara.

Enquanto isso, as 50 bombas e 50 placas solares continuam lá — guardadas, sem uso — à espera de vontade política.